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terça-feira, 18 de maio de 2010

O Visitante


Esses dias assisti a um filme estava há tempos na minha lista da locadora : O visitante. Nem lembro porque o cadastrei. Devo ter lido ou ouvido falar alguma coisa sobre ele, então já lancei o nome dele na lista e deixei lá. Acho que tava parado há um ano se não me engano, e não cheguei a fazer nenhum esforço para vê-lo. Deixe lá de stand-bye, e fui passando outros na frente.

Até que um dia ele se cansou e veio até mim. Liguei a TV e do nada ele começou a passar. Só aí me lembrei que ele estava na lista da locadora, por isso me interessei em ver.
Depois de toda essa espera, adorei o resultado dela, pois o filme é muito legal, em vários aspectos. Primeiro, ele conseguiu ser um bom filme sem apelos dos grandes nomes do rol de estrelas de Hollywood. O ator mais conhecido é o protagonista Richard Jenkis, que considero um bom ator, mas passa despercebido em meio às celebridades em todos os filmes que faz.
Jenkins interpreta um professor universitário viúvo e solitário, que ao voltar para seu apartamento em Nova Iorque encontra um jovem casal de imigrantes vivendo nele, o rapaz é da Síria e a moça do Senegal. O casal diz que alugou o apartamento de um corretor, mas o professor não conhece o suposto corretor.
Para não deixar o casal na rua, ele permite que eles fiquem até encontrarem um lugar. A partir daí o trio passa a desenvolver uma relação de amizade, pois essa convivência trouxe novo movimento a vida tão monótona e triste do professor.
Além de amizade, o filme também fala sobre o cerco aos imigrantes após o 11 de setembro, e como qualquer coisa banal é motivo para o imigrante ser inimigo número 1.
Não vou contar detalhes do filme, pois sempre há algo a ser descoberto, mas a atuação de Jenkis está primorosa e merece nossa atenção. Os demais atores, embora pouco conhecidos, também enriquecem a história. É como já comentei uma vez em outro filme que escrevi aqui, esse é o tipo de filme que mostra como pessoas podem mudar a vida das outras mesmo de forma passageira, sem vir para ficar, e de maneira simples deixam uma grande lição.

Espero que vejam e gostem.

beijos

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ensaio fotográfico Cachorros
















































































































Olá, pessoal

Aqui estão as fotos selecionadas do ensaio fotográfico que fiz para meu curso. Se chama Cachorros, e pode também ser vista o Flickr Os Semióticos, juntamente com outras fotos maravilhosas da turma.
Bati umas 150 fotos de vários cachorros. Na minha primeira edição restaram 40. Na pré-edição sobraram 15. Das 15 escolhemos essas seis em grupo.
Esperam que tenham gostado.
beijos, até a próxima

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus


Pessoal, li hoje na Folha e em outros sites a estreia nos cinemas de O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus, e me espantei o quanto esse filme demorou pra chegar. E olha que nem estreou em Ribeirão.

Mas como eu sou cinéfila, e adiantadinha, eu já vi o filme, há uns meses atrás, e recomendo fortemente para quem gosta de histórias lúdicas.

O diretor é o ex- MontY Phyton Terry Gilliam, ele costuma fazer uns filmes bem incongruentes, ou você curte ou não, como Doze Macacos, (gostei) Irmãos Grimm (so so), entre outros.

Esse filme quase foi por água abaixo quando o Heath Ledger morreu bem no meio das filmagens, mas aí os bonitões e competentes Johnny Depp ( ai ai), Jude Law e Collin Farrel se ofereceram para se revezarem no papel dele e doaram todo o cachê pra filhinha que Heath teve com Michelle Willians.

O resultado nas telas foi bem legal, pois quando o personagem de Heath entrava no mundo imaginário através do espelho, eram os três que interpretavam ele, como se ele tivesse mudado de rosto ao ir para o outro mundo. Heath é um personagem misterioso que é acudido por uma trupe mambembe que possui um espelho mágico que transporta as pessoas para um lugar de sonhos. Dr. Parnassus fez um pacto com o diabo pela imortalidade e está prestes a entregar sua filha de 16 anos ao demo, como foi combinado. Aí as coisas não saem como previstas e o personagem de Ledger é fundamental, por isso os três gatíssimos vieram salvar a pátria.
Ficou muito bom, só queria que Johnny tivesse participado mais no lugar de Collin Farrel, pois ele faz a fase final de Heath e portanto fica mais tempo, não sei porque não sou muito fã dele (Farrel).

Sem mais delongas, o filme é super, e quando eu assistia só pensava "Poxa, Heath, porque você deixou a gente, caramba". Mas ainda bem que ele deixou um legado ótimo.

Divirtam-se quando verem o filme e comentem aqui se quiserem. Beijocas.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Entre irmãos


Estupefata. É assim que fiquei após assistir ao Entre Irmãos (2009) do diretor Jim Sheridan. Ele estava em cartaz até semana passada na cidade, acho que ficou uma semana só.

Quando vi o trailler já me interessei pelo trio de protagonistas, mas especificamente Natalie Portmann, como já comentei aqui acho que ela é hoje uma das jovens atrizes com mais potencial em Hollywood, adoro os filmes que ela faz e neste ela interpreta uma personagem um pouco diferente das arrogantes, topetudas e loucas mulheres a quais ela se encaixa tão bem.

Em Entre Irmãos, ela é a esposa de Sam, personagem de Tobey Maguire, e tem duas filhas, a perfeita dona de casa apaixonada que espera seu marido voltar da guerra do Afeganistão. Quando Sam é dado como morto, ela começa a olhar seu desajustado mas bondoso irmão com outros olhos, e um clima surge entre os dois. A história parece clichê a princípio, mas não é só isso.

Quando Sam retorna para casa, ele é outra pessoa, e o roteiro retrata bem o trauma psicológico que uma guerra pode causar. Sua luta consigo mesmo e para restabelecer sua família é todo o drama do filme, muito mais até do que a quedinha entre cunhada e irmão.

Todos os atores estão ótimos, até as duas filhas do casal, que se tornam personagens chave, não só aquelas crianças bobinhas "para constar".

Jake Gyllenhall e Natalie Portmann estão ótimos em seus papéis e conseguem passar a verdade de seus personagens, mas Tobey Maguire mostrou que não é só o Homem Aranha, e sua interpretação é digna de prêmios. Pena que o Oscar se esqueceu dele.

O filme foi baseado em outro filme dinamarquês com a mesma temática.

Espero que gostem tanto quanto eu. Beijos


segunda-feira, 3 de maio de 2010

A internet na América Latina



Olá, pessoal

A dica de hoje é curtinha e bem interessante para quem trabalha com internet ou está pesquisando sobre. Sabemos que literatura nessa área é escassa, pois a internet é algo novo para o mundo acadêmico. É até estranho dizer que a internet é algo novo para pessoas com 20 anos, que praticamente já nasceram digitando, mas se pensarmos bem, a world wide web só se popularizou no país nos anos 90, mais especificamente em 1996, ano da inauguração do portal UOL.

Eu poderia contar aos meu netos (hunf !!!) que acompanhei o surgimento da internet e me lembro de cada etapa, mas quando decidi escrever um ensaio sobre o assunto, percebi que o mercado ainda é escasso em literatura e estudos a respeito, ainda mais o mercado nacional. Li muito pouco sobre isso, e grande parte da informação adquirida foi através da prória internet, com artigos online.

Semana passada achei um livro bem interessante e trago esta dica aqui hoje para ajudar quem sofre como eu em busca de referências. O livro se chama A internet na América Latina, é uma coletânea de ensaios com organização de Suely Fragoso e Alberto Efendy Maldonado e foi publicado este ano pela Editora Unisinos.

O livro contém ensaios de estudiosos de toda América Latina, e apesar de um conteúdo teórico voltado para acadêmicos, é bem interessante para quem se interessa pelo assunto, pois a leitura é muito tranquila. Dá para ter uma ideia de como está o mercado e quais as tendências para o futuro da rede.

O livro custa em média R$ 35, e como é lançamento será mais difícil encontrar em bibliotecas por enquanto. A biblioteca do Sesc de Ribeirão Preto possui um exemplar novo em folha.

Tomara que esta dica ajude! Beijos