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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Caco Barcellos recebe título de cidadão ribeirãopretano na Feira do Livro


Reconhecido em todo o Brasil, por suas reportagens especiais, de interesse político-social, o jornalista Caco Barcellos esteve ontem na 8ª edição da Feira do Livro de Ribeirão Preto para participar do Salão de Idéias no Theatro Pedro II. Antes de começar o debate, o jornalista recebeu o Título de Cidadão Ribeirãopretano. A iniciativa da homenagem é da vereadora Fátima Rosa, PT.
Além do título, Caco recebeu presentes de dois jovens da Casa das Mangueiras, entidade sem fins lucrativos que cuida de crianças e adolescentes em situação de risco em Ribeirão Preto. A banca estava composta pela jornalista Renata Carvalho, a diretora da Casa das Mangueiras Sueli Danhone, o presidente da Câmara Municipal, Leopoldo Paulino, a vereadora Fátima Rosa e o vereador Beto Cangussú.
Após a solenidade, o jornalista Ângelo D´Avanço intermediou o debate entre Caco Barcellos e o público. Entre vários assuntos, Caco falou da importância de se apurar bem os fatos antes de divulgá-los. “Prefiro dar a notícia completa do que dar primeiro. Não posso cometer a injustiça de divulgar os fatos sem antes ouvir todos os lados”, afirma.
Ele comentou sobre a divulgação sensacionalista do caso Isabella e como a polícia faz uma investigação correta e eficiente em casos de família de classe média. “Infelizmente casos como este acontecem mais do que queremos acreditar, mas em sua maioria são casos de família de classe pobre, e as investigações quase nunca prosseguem”, comenta.
Caco Barcellos nasceu em Porto Alegre, onde iniciou sua carreira de repórter no jornal Folha da Manhã. Foi destaque em veículos da imprensa alternativa dos anos 70, durante a ditadura, e passou pelas revistas Istoé e Veja. Também atuou como correspondente internacional da Rede Globo, emissora na qual coordena atualmente o programa Profissão Repórter.
Literatura – Sua estréia na literatura foi com a obra “Nicarágua: a Revolução das Crianças”. Seus livros mais conhecidos são “Rota 66” (Prêmio Jabuti 1993), na qual o repórter aponta 4.200 pessoas, de origem pobre, mortas pela Polícia Militar de São Paulo; e “Abusado, o dono do Morro Dona Marta” (Prêmio Jabuti 2004), que conta a história dos traficantes no Rio de Janeiro.
Esta matéria foi feita por mim e publicada no Ribeirão Preto Online em 10/6/2008. Quem quiser conferir esta e outras matérias sobre a Feira do Livro de Ribeirão, que acontece de 6 a 15 de junho,acesse http://www.ribeiraopretoonline.com.br/

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